'se não houver dificuldades, as tarefas não têm graça humana... nem sobrenatural. se, ao pregar um pergo na parede, não encontrares resistência, o que é que nele poderás pendurar'
forja, 245
lembro de ler isto, sentada, de pé, ajoelhada, no autocarro, comboio, em casa,... lembro de ler falar e aprender a escutar. e acabava sempre com a mesma expressão de pessoa feliz. ficaram coisas desse tempo, pequenas coisas que se tornam grandes quando me confronto com os outros. grandes coisas que me parecem hoje pequenas quando me deparo comigo mesma. que é feito dessa vontade, dessa luta, dessa alegria na contradicção. lembro que, há tempos, numa igreja ouvir comentar que 'eles' parecem ter uma alegria diferente, uma esperança, um 'modus operandi' de quem não chora com a morte mas proclama com alegria o facto de não sermos imortais. lembro-me neles o que eu aprendi a esquecer.
04 outubro 2006
Subscrever:
Enviar comentários (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário